Boletim da APP – 06/08/21
Informativo eletrônico semanal da APP-Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do PR
Nossa luta tem conquistas: governo anuncia pagamento de progressões e promoções
APP-Sindicato segue na luta pela pauta da categoria, principalmente o pagamento também da data-base
O governador do Estado autorizou a implantação e pagamento concessão de promoções e progressões aos(às) servidores(as) públicos estaduais, uma das principais reivindicações da APP e de outros sindicatos de servidores(as). Ainda não há publicação oficial da medida, mas ela foi confirmada pelo chefe da Cada Civil, Guto Silva, ao deputado estadual Professor Lemos. “É uma vitória importante, que traz um alívio ao bolso dos(as) nossos(as) professores(as) e funcionários(as). São anos de congelamento destes direitos e aumento dos valores em isenções de impostos. Porém, nossa luta também é pelo pagamento da data-base, que é direito de servidores(as) da ativa,aposentados(as) e também dos PSS”, afirma Walkiria Mazeto, secretária de Finanças da APP-Sindicato.
Nossa luta salva vidas: categoria suspende greve e amplia mobilizações
Em assembleia no último sábado, maioria dos presentes optou por suspender a greve e aprovaram o calendário de mobilizações
Durante a manhã deste sábado (31), Educadores(as) participaram da Assembleia Estadual da APP-Sindicato, na qual foi definida a suspensão da Greve Pela Vida e a manutenção de uma assembleia permanente. Mais de 800 profissionais da educação debateram e avaliaram a conjuntura estadual, além de definir as próximas mobilizações do Sindicato.
A maioria da categoria presente na assembleia decidiu por suspender a greve. Anterior ao debate no encontro, o Conselho Estadual avaliou as propostas de suspensão ou manutenção da greve ouvindo o relato de cada um dos 29 núcleos regionais, os quais se posicionaram e aprovaram um parecer favorável à suspensão. Já na Assembleia, cerca de 16 educadores(as) defenderam sua posição, além de 3 defesas favoráveis e outras 3 contrárias antes da deliberação dos(as) trabalhadores(as).
Governo ameaça pais e mães que não enviarem filhos(as) para escola
Em ofício divulgado hoje, governo volta atrás sobre prerrogativa das famílias de manter estudantes no ensino a distância
A Secretaria de Estado da Educação e Esportes (Seed) publicou nesta terça-feira (3), o Ofício Circular nº 051/2021, onde determina que os Núcleos Regionais de Educação (NREs) efetuem ações e cobrança de pais e mães pelo retorno presencial dos(as) estudantes da rede pública. A orientação não leva em consideração a falta de funcionários(as), a falta de estrutura e condições de biossegurança das escolas e pretende colocar em risco a vida de profissionais da educação, alunos(as) e consequentemente familiares.
De acordo com o texto, a Seed justifica a necessidade do retorno presencial de grande parte dos(as) estudantes a partir da Lei Ordinária n.º 20.506, de 23 de fevereiro de 2021, que estabelece as atividades e os serviços educacionais como atividades essenciais no Estado do Paraná. O Ofício aponta ainda que havendo capacidade física para o recebimento de mais estudantes, a gestão das escolas deverá ampliar o chamamento a todos(as).
Professores(as) do Instituto de Educação de Maringá suspendem as aulas por falta de condições de trabalho
Com dois casos de Covid-19 confirmados, Colégio não passou por quarentena ou, se quer, por higienização. Educadores(as) relatam falta de aparelhos para transmissão das aulas
O governo do Paraná insiste na retomada das aulas no formato híbrido. No entanto, as condições das escolas públicas, como o sindicato já tem denunciado, está longe de ser aquela propagandeada pelo governo. Na manhã da última segunda-feira, professores(as) e funcionários(as) de escola do Instituto de Educação Estadual de Maringá (IEEM) saíram das salas em protesto contra a falta de estrutura para o andamento das aulas.
De acordo com os(as) educadores(as), as condições de higiene nas salas de aula, banheiros e áreas de uso comum não são condizentes com o que orienta os protocolos de biosegurança da Seed. A professora Eliane Braga de Oliveira Crispim conta que a falta de agentes educacionais e de equipamentos de limpeza agravam a situação. “Estamos com falta de funcionários, por isso as salas de aula não estão sendo limpas. Não existe aferição de temperatura dos educadores”, afirma a professora.