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Boletim da APP – 10/06/22
Informativo eletrônico semanal da APP-Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do PR
APP protocola pedidos de impugnação do edital PSS e da prova prática do PDE
Sindicato pede a revogação do edital PSS na íntegra e, alternativamente, a suspensão da prova prática - pedido também estendido ao edital PDE
A APP protocolou nesta sexta-feira (10), junto à Seed e à empresa Consulplan, dois pedidos de impugnação. O Sindicato pede a revogação do edital da seleção PSS na íntegra, bem como da prova prática e outros itens do edital do PDE.
No caso do edital PSS, a APP requer que, caso não seja possível a revogação integral, a Seed e a Consulplan suspendam pontos específicos, como a imposição de prova prática no processo de seleção. O documento foi elaborado pela Secretaria de Assuntos Jurídicos da entidade, que também trabalha em ações sobre o tema.
>> PSS: acesse o pedido de impugnação
>> PDE: acesse o pedido de impugnação
“A prova prática é típica de etapa do concurso público e não parece razoável que esteja como regra para um processo seletivo simplificado para contrato administrativo especial provisório e precário. Mais uma vez princípio constitucional implícito aplicável à Administração Pública, qual seja o da razoabilidade, está sendo violado”, argumenta o pedido.
O Sindicato também aponta a incongruência da exigência de gravar e disponibilizar vídeos, incluindo a cobrança de critérios técnicos sem qualquer relação com o trabalho pedagógico. “O Processo Seletivo Simplificado busca selecionar professoras e professores da rede básica de ensino e não experts em capacidade técnica de gravação, edição de vídeos para o YouTube”, ressalta o documento.
Marcha dos(as) Aposentados(as) lota Alep por Data-Base e contra o confisco da previdência
Educadores(as) enfrentaram horas de estrada e vieram dos 27 Núcleos Sindicais da APP para a luta.
Mais de 200 educadores(as) aposentados(as) de todo o Paraná enfrentaram a chuva e o frio de Curitiba para engrandecer a luta da categoria na terça-feira (7).
Convocados(as) pela APP, trabalhadores(as) que dedicaram a vida à educação passaram o dia na Assembleia Legislativa, dialogando com deputados(as) da base e da oposição por respeito, valorização e salário digno.
A “Marcha dos(as) Aposentados(as)” continua nesta quarta-feira (8), e tem como pautas a imediata implantação da Data-Base e o fim do desconto previdenciário abaixo do teto do INSS, imposto pelo governo Ratinho e sua base aliada em dezembro de 2019.
“O que estamos pleiteando é que isente até o teto do INSS. Além de não ter o salário reajustado, o governo tem tomado, literalmente, uma parte do salário dos aposentados e aposentadas. Hoje, uma professora aposentada recebe líquido menos do que recebia em 2019. Isso é vergonhoso, é desumano para quem contribui a vida inteira ser penalizado”, explica a presidenta da APP, Walkiria Mazeto.
Paralisação do dia 21: APP aproveita evento do governo para mobilizar a base
Atividade acontece nesta manhã de quinta (9) no Teatro Guaíra e conta com mais de 1000 educadores(as)
Quem esteve na manhã de quinta-feira (9) para recepcionar a turma de professores(as) que participam do Seminário do Novo Ensino Médio (NEM), no Teatro Guaíra, em Curitiba? A direção da APP-Sindicato, pois nem governador Ratinho Jr e nem secretário da Educação, Renato Feder, deram as boas-vindas, como já aconteceu na última segunda, dia 6 de junho.
O diálogo com a base fica por conta do Sindicato, que escuta os questionamentos e críticas dos(as) educadores(as) sobre a Data-Base, a falta de funcionários(as), as arbitrariedades do NEM, as teleaulas da Unicesumar, a prova PSS e a redução da hora-atividade. Por esses temas e tantos outros agravantes, dia 21 de junho a educação vai parar e tem ato estadual em Curitiba.
A secretária educacional da APP, professora Vanda Santana falou da importância em manter esse contato constante com os educadores e educadoras. “Foi uma atividade importante e de diálogo com a base para a greve do dia 21, como também de informes da pauta da nossa categoria. Além da mobilização da impugnação dos editais PSS e PDE”.
“A categoria está descontente e preocupada com os rumos da educação no Paraná. A nossa categoria está muito adoecida, inclusive. São muitas reclamações e indignação pelas condições de trabalho”, finaliza Vanda.
#9J chuvoso lota de estudantes a Praça Santos Andrade contra cortes na educação
A mobilização denunciou a tentativa de implementação da mensalidade nas universidades federais e as terceirizações no Novo Ensino Médio
Nem mesmo a chuva impediu que, na noite de quinta-feira (9), estudantes ocupassem as ruas de Curitiba para protestar contra os cortes federais e estaduais na educação.
Secundaristas, universitários(as) e estudantes dos institutos federais uniram forças em todo o país no dia de lutas, deixando claro que não aceitarão a educação ser tratada como balcão de negócios.
Em pauta, a PEC 206/2019 que, se aprovada, abrirá brechas para a cobrança de mensalidade nas universidades, para cortes bilionários no orçamento federal da educação, para a Lei Geral das Universidades – já sancionada pelo governo Ratinho – e aumentará os ataques à escola pública, como a terceirização das aulas do Novo Ensino Médio (NEM) para a Unicesumar.
Maringá: mães e pais revoltados com situação do CAP enviam carta a vereadores
Os problemas apresentados na carta não são uma particularidade da escola, mas sim um problema generalizado por todo o Paraná
O movimento em Defesa do Colégio de Aplicação Pedagógica (CAP) de Maringá, apresentou na terça-feira (7), uma carta para denunciar a situação atual da unidade e o sucateamento da educação pública no estado.
Problemas estruturais, orçamento deficitário e falta crônica de funcionários(as) de escola devido à terceirização são alguns dos problemas. A escola, com mais de 1000 alunos(as), conta com apenas 6 trabalhadores(as), sendo três funcionárias para a limpeza, duas para cozinha e uma de inspeção.
Os problemas apresentados não são uma particularidade da escola, mas sim um problema generalizado por todo o Paraná, refletindo o descaso da política educacional de Ratinho Jr e Renato Feder.
No documento, os(as) representantes do movimento destacam ainda que, mesmo após mobilizações e a representação no Ministério Público (MP-PR), nenhuma atitude foi tomada pela Secretaria do Estado da Educação (Seed).
“Em 26 de maio, o Núcleo Regional de Educação de Maringá respondeu uma dessas denúncias ao Ministério Público afirmando que uma nova empresa terceirizada havia sido contratada e que havia a previsão de 10 dias para que todos os funcionários estivessem na escola. Mais uma vez, pura ilusão! Hoje já se completam 11 dias da resposta do Núcleo e a situação continua praticamente a mesma”, explicam na carta.