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Boletim da APP – 12/02/21
Informativo eletrônico semanal da APP-Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do PR
APP-Sindicato recebe denúncias da falta de condições das escolas paranaenses
De acordo com o Sindicato, é importante que a categoria se mobilize para denunciar as condições sanitárias dos colégios, que impedem a retomada das atividades presenciais
Diante do quadro grave da pandemia pelo Covid-19 no Paraná e a ameaça do governador Ratinho Jr. de retorno das atividades presenciais, a APP-Sindicato iniciou uma campanha de verificação das escolas. O Sindicato reafirma que é necessário que Educadores(as), pais e comunidade escolar chequem as condições de biossegurança das unidades e lutem pela garantia da vida e saúde de todos(as).
A partir desta necessidade, a APP-Sindicato construiu um protocolo de verificação das condições sanitárias das escolas, o qual deve nortear os(as) Educadores(as) durante as inspeções dos Colégios. Além de enfatizar a necessidade da vacinação dos(as) profissionais da educação e estudantes, o documento aponta o passo a passo da fiscalização das escolas. O formulário pode ser acessado neste link.
Educadores(as) denunciam falta de condições sanitárias e descumprimento de regras pelo governo
Em retorno conturbado, Secretaria da Educação expõe educadores ao risco de contaminação e não respeita sequer decreto do próprio governo
A Semana Pedagógica têm evidenciado a incapacidade do Governo do Paraná de garantir a segurança das comunidades escolares com a volta às aulas presenciais. A Semana, dedicada à preparação dos professores para o ano letivo, tem acontecido sem que seja respeitado o protocolo de biossegurança para conter a epidemia de Covid-19. A APP Sindicato tem recebido denúncias de professores de todas as regiões do Paraná sobre aglomeração de pessoas, falta de equipamentos de proteção individual e até desrespeito do distanciamento mínimo.
“A Secretaria da Educação não está cumprindo as regras fixadas pelo próprio Governo do Estado”, denuncia o professor Daniel Nascimento Matoso, presidente do Núcleo da APP em Cascavel. “O Governo do Estado exige que essa formação seja feita presencialmente, expondo desnecessariamente os professores”, afirma.
Se vivêssemos sob um “Estado mínimo”, não haveria vacinação universal
A presença do Estado tem sido a diferença entre a vida e a morte de centenas de milhares de brasileiros
Durante a pandemia de Covid-19, ficou evidente a necessidade de um Estado forte para dar garantias básicas de vida à população.
A presença do Estado tem sido a diferença entre a vida e a morte de centenas de milhares de brasileiros.
Se vivêssemos sob um modelo de “Estado mínimo”, como desejam as elites, estaríamos passando por uma situação muito mais trágica, porque a parcela da população que não pode pagar por um tratamento de saúde estaria completamente abandonada.
Não existiria o tratamento universal garantido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Não haveria vagas em leitos hospitalares e nem nas UTIs.
E não existiria um sistema eficaz capaz de vacinar com agilidade a maior parte da população.
Reformas de Bolsonaro não recuperam economia e retiram direitos, diz estudo
As chamadas reformas propostas pelo governo não têm capacidade de promover o crescimento econômico, ao contrário, devem aprofundar desigualdades e retirar direitos
“Em face da crise brasileira e sua resiliência, somente o Estado é capaz de levar adiante um conjunto de políticas anticíclicas que não apenas atuem sobre o nível de atividade econômica, senão que proteja os mais vulneráveis da dinâmica recessiva.” Esta é uma das conclusões do documento A economia brasileira na berlinda da crise da Covid-19: balanço e perspectivas para 2021, publicado nesta semana pelo Instituto para Reforma das Relações entre Estado e Empresa (IREE).
Elaborada pelos economistas Juliane Furno, Daniel Fogo, Lígia Toneto e Matias Rebello Cardomingo, a análise, mesmo sem a totalidade dos dados anuais referentes à economia brasileira, faz um balanço do cenário de 2020 e traz perspectivas para este ano. Que não são boas, caso o governo cumpra aquilo que tem estabelecido como agenda na área.
A pandemia chegou ao Brasil em um período no qual o país ainda se encontrava em uma situação de semi-estagnação econômica, com uma recuperação lenta e insuficiente da crise de 2015-1016. A lógica da austeridade fiscal que norteou as políticas públicas no últimos anos não só foi incapaz de promover o crescimento e o equilíbrio fiscal, como aprofundou ainda mais as desigualdades sociais.