Boletim da APP – 18/07/25
Informativo eletrônico semanal da APP-Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do PR
Câmara aprova urgência do PL que autoriza retomada de direitos do funcionalismo congelados no governo Bolsonaro
Texto ganha prioridade para votação em plenário, mas precisa da mobilização dos(as) servidores(as), pois são necessários mais de 300 votos para ser aprovado
Foto: Rodrigo Felix Leal/ANPr
A Câmara dos Deputados aprovou na última segunda-feira (14) a tramitação em regime de urgência do Projeto de Lei 143/20. O texto autoriza a contagem de tempo para a concessão de direitos dos(as) servidores(as) públicos(as), como os anuênios, quinquênios e licenças-prêmio, que foi suspensa durante o governo Bolsonaro.
A proposta permite que estados e municípios paguem retroativamente esses benefícios salariais. O congelamento por 583 dias, de 27 de maio de 2020 a 31 de dezembro de 2021, foi condição imposta pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para que estados e municípios recebessem ajuda financeira durante a pandemia da covid-19.
APP-Sindicato promove na terça-feira (22) roda de conversa e lançamento de cartilha para enfrentamento do assédio moral
Atividade, na próxima terça-feira (22), terá a participação da presidenta da Comissão de Direito Sindical da OAB/PR e de procurador do Ministério Público do Trabalho
Dando continuidade às ações para combater a política de assédio da Seed que tem levado a categoria ao adoecimento, a APP-Sindicato promove na próxima terça-feira (22) uma roda de conversa como tema “Assédio no local de trabalho: como reconhecer e enfrentar” e o lançamento da Cartilha de Enfrentamento ao Assédio Moral Institucional na Educação Pública do Paraná.
A presidenta da APP-Sindicato, Walkiria Mazeto, destaca que essa é mais uma iniciativa da entidade com o objetivo de combater o método imposto pelo governo Ratinho Jr., que tem transformado as escolas públicas em ambientes de produção de resultados, submetendo educadores(as) a cobranças constantes e imposições que não dialogam com a realidade pedagógica.
Novos casos de violência e até denúncia de tortura em escolas cívico-militares expõem fracasso e insegurança do modelo
Segundo pesquisadora, sistema escolar autoritário de Ratinho Jr., que paga mais aos militares do que a professores(as) e funcionários(as), é também uma ameaça à formação dos(as) estudantes
Foto: Jonathan Campos/AEN
Em Londrina, uma funcionária de escola teve o braço quebrado ao tentar separar uma briga de estudantes. Em Cascavel, as imagens de duas alunas brigando viralizaram na internet. Em Curitiba, dois irmãos foram agredidos por outros estudantes dentro da escola. Em Lapa, monitores militares são suspeitos de torturar três estudantes. Além de serem recentes, todos esses casos têm em comum o fato de terem sido registrados em escolas cívico-militares do Paraná.
A recorrência dessas situações evidenciam o fracasso e a insegurança do modelo criado pelo governador Ratinho Jr. (PSD), que coloca dentro das escolas públicas, militares aposentados(as) sem qualificação para trabalhar com estudantes, mas que recebem salário maior do que dos(as) professores(as) e quase três vezes maior do que dos(as) funcionários(as) com formação e experiência para atuar no ambiente escolar.
Encontro de Coletivos da CNTE debate rumos da educação pública e os desafios da categoria
Evento acontece na terra de Paulo Freire e conta a participação de dirigentes da APP-Sindicato, representando educadores(as) do Paraná
Evento acontece na terra de Paulo Freire e conta a participação de dirigentes da APP-Sindicato, representando educadores(as) do Paraná - Foto: APP-Sindicato
Representantes de todos os coletivos da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) estão reunidos(as) em Recife (PE), terra de Paulo Freire, para o Encontro de Coletivos da entidade, que começou na manhã de quinta-feira (17) e vai até sexta-feira (18). O evento, que debate os rumos da educação pública no Brasil e os desafios enfrentados pela categoria, conta com a participação de dirigentes da APP-Sindicato.
Entre hoje e amanhã, os(as) participantes terão uma intensa programação com trabalhos que vão desde análises de conjuntura nacional e internacional, mesa abordando o panorama educacional e as perspectivas sindicais nos âmbitos internacional e governamental, até rodas de conversa e oficina organizadas pelos coletivos da CNTE.
Novo material da CNTE pauta luta pelo piso salarial dos(as) funcionários(as) de escola
Mobilização pelo piso é o tema de ato nacional marcado para o dia 6 de agosto, em Brasília, que contará com a participação da APP-Sindicato
Foto: CNTE / reprodução
Para atualizar e ampliar o debate sobre as condições de trabalho e direitos dos(as) funcionários(as) de escola, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) lançou a cartilha “Valorização dos profissionais da educação: concurso, piso e carreira andam juntos”. Um dos pontos enfatizados no material é a luta pelo piso salarial. Esse tema, inclusive, é o motivo de um ato nacional marcado para o dia 6 de agosto, em Brasília, e que contará com representantes da APP-Sindicato.
A cartilha discute desafios atuais, como os riscos das terceirizações na educação pública, a defesa da valorização de funcionários(as) de escola e professores(as), as diretrizes do Sistema Nacional de Educação (SNE) e as garantias constitucionais.