Boletim da APP – 19/06/20
Informativo eletrônico semanal da APP-Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do PR
APP-Sindicato lança campanha em defesa da escola pública
Ideia central da campanha visa destacar a importância de todos(as) que fazem parte de uma escola pública de qualidade
Para lutar por uma educação pública de qualidade e oferecer uma aprendizagem que respeite a diversidade e vivência dos(as) estudantes, é necessária a força de cada um dos(as) diversos profissionais que trabalham na Escola Pública. Visando representar esta força, a APP-Sindicato iniciou uma nova campanha: “Nem precisa quebrar a cabeça para fazer uma escola pública de qualidade”.
A ação auxilia o Sindicato e profissionais da educação a conscientizar a categoria, a comunidade escolar e estudantes sobre o avanço dos ataques à Escola Pública, como o aprofundamento de políticas de cortes, terceirizações e ataques a direitos dos(as) profissionais. A campanha faz a defesa e valorização dos(as) servidores(as), fortalecimento da escola pública, aumento do investimento dos recursos públicos na educação pública, respeito ao direito de escolha das comunidades escolares e autonomia para estudantes.
:: Assista a live do lançamento da campanha:
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Empresa que desenvolveu o aplicativo “Aula Paraná” é alvo de denúncia
Desenvolvedora do “Aula Paraná” tem ligação com redes de apoio ao presidente Bolsonaro, aponta o site The Intercept
Uma das principais ferramentas do Ensino a Distância (EaD) do governo Ratinho Jr (PSD), está envolta de polêmicas e críticas. O Aplicativo pertence ao grupo IP.TV, empresa ligada a políticos bolsonaristas e está em funcionamento desde o dia 30 de março. Na última segunda-feira (15), o portal The Intercept Brasil publicou uma matéria desvendando informações sobre a empresa e a sua atuação na área da educação no país.
Possuidora de outras plataformas de EaD no país, a IP.TV tem acesso a dados de mais de 7,1 milhões de alunos(as) e professores(as) do Brasil. Atualmente, os estados do Paraná, São Paulo, Amazonas e Pará utilizam da plataforma para distribuir aulas durante a pandemia. Segundo a reportagem, a política de privacidade dos aplicativos retêm “a menor quantidade possível de dados pessoais, comunicações privadas e registros de acesso”. EM resposta ao The Intercept, a empresa afirmou que os dados serão excluídos após o fim do uso e que “não será realizado qualquer tratamento de dados pessoais excessivo ou fora dos limites” – uma definição vaga, que abre margem para abusos como o uso comercial dos dados de crianças e adolescentes.
APP-Sindicato reivindica teste de covid-19 para professores(as) e funcionários(as) de escolas
Sindicato tem recebido relatos sobre contaminação e de que não há orientação sobre os procedimentos a serem adotados
A direção estadual da APP-Sindicato notificou a Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (Seed) solicitando uma reunião para tratar de questões relacionadas ao contágio e prevenção da covid-19 nas escolas da rede pública estadual.
Entre as reivindicações, o sindicato quer a testagem dos(as) profissionais envolvidos(as) em trabalhos presenciais e a suspensão das convocações de professores(as) e demais trabalhadores(as) para todo e qualquer atendimento pedagógico.
APP-Sindicato alerta escolas a não convocar estudantes para provas presenciais durante a pandemia
Sindicato recebeu denúncias de que chamamento estaria ocorrendo na EJA, contrariando decreto estadual e colocando em risco a vida da comunidade escolar
A direção estadual da APP-Sindicato recebeu denúncias de que escolas estaduais estariam convocando professores(as) e funcionários(as) com o objetivo de atender estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA) para a realização de provas presenciais. O sindicato alerta que o procedimento contraria o Decreto n. 4.320/20, que suspendeu as aulas presenciais em escolas estaduais públicas e privadas, como uma das medidas para enfrentamento do novo coronavírus.
A secretária de Educacional da APP-Sindicato, professora Taís Mendes, observa que o chamamento de estudantes, além de quebrar as regras de isolamento social e colocar em risco a vida da comunidade escolar, pode trazer complicações para os(as) responsáveis por esse ato, pois a instrução da Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (Seed) que trata do assunto, com data de 26 de maio, não determina que a aplicação dos exames aconteça no ambiente escolar.
Sinal Vermelho: campanha orienta mulheres como denunciar violência
APP-Sindicato entra na campanha Sinal Vermelho
A APP-Sindicato faz um chamado para que todos(as) leiam e se integrem sobre a campanha Sinal Vermelho para a Violência Doméstica, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB). A iniciativa tem como objetivo ajudar as mulheres em situação de violência para que peçam ajuda nas farmácias e drogarias do país, e também elaborar estudos e ações emergenciais de ajuda nessa fase do isolamento social.
Segundo a organização, o protocolo é simples, pois com apenas um “X” vermelho na palma da mão, que pode ser feito com caneta ou batom, por exemplo, a vítima já sinaliza que está em situação de violência. Assim, com o nome e endereço da pessoa, os(as) atendentes das farmácias e drogarias que estão participando da campanha devem ligar para o 190, no exato momento, e comunicar sobre a situação. Ao todo, são 10 mil estabelecimentos inscritos nesta parceria pelo país (confira aqui).
Manifesto por uma Educação Humanizadora
A APP-Sindicato elaborou um novo manifesto, onde destaca a necessidade de maior cuidado com a educação pública em tempos de pandemia. No documento, o Sindicato enfatiza a necessidade de lutar contra políticas educacionais que excluem estudantes e acentuam a desigualdade social.