Boletim da APP – 22/11/24
Informativo eletrônico semanal da APP-Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do PR
Justiça acolhe pedido da APP-Sindicato
APP-Sindicato informa que obteve uma importante vitória
APP-Sindicato informa que obteve uma importante vitória parcial na ação civil pública movida contra o Estado do Paraná, relacionada ao “Programa Parceiro da Escola”. A juíza da 5ª Vara da Fazenda Pública de Curitiba reconheceu a necessidade de preservar a gestão democrática nas escolas estaduais, um direito garantido pela Constituição Federal e pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
Deputado Lemos solicita ao TCE novas sanções administrativas à Seed e reforço das medidas cautelares para impedir novos atos do Parceiro da Escola
Medida está relacionada à decisão cautelar que impede novas contratações até que estudos de viabilidade técnica e econômica sejam apresentados
Foto: Bruno Covello
Na última terça-feira (19) o deputado Professor Lemos apresentou um novo pedido junto ao processo nº 742333/24, atualmente em análise pelo Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR), solicitando a suspensão de novas atividades relacionadas ao programa Parceiro da Escola, entre elas a consulta pública do dia 6 de dezembro de 2024.
A medida está relacionada à decisão cautelar que impede novas contratações até que estudos de viabilidade técnica e econômica sejam apresentados.
Presidenta da APP denuncia um Paraná rico com servidores(as) empobrecidos(as)
Walkiria Mazeto participou na terça-feira (19) da audiência pública sobre o projeto da Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2025
Foto: Valdir Amaral/Alep
A presidente da APP-Sindicato, Walkiria Mazeto, participou na última terça-feira (19) de audiência pública sobre o projeto da Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2025. No encontro, realizado na Assembleia Legislativa, a dirigente defendeu a necessidade de mais atenção ao funcionalismo no orçamento. “Nosso pleito é que haja a reposição da inflação, pois estamos há sete anos com salários congelados, e que se faça uma reestruturação nas carreiras públicas”, reivindicou.
Com atraso de 329 anos, Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra estreia como feriado nacional
Dia de luta, de promover reflexões e ações para superação do racismo e de reconhecer o protagonismo dos(as) negros(as) na formação do Brasil
Zumbi dos Palmares retratado na obra do artista Antônio Parreiras - Crédito: Reprodução
Dos 524 anos do território desde então denominado Brasil, em quase 400 anos a escravização de homens, mulheres e crianças negras foi uma prática comum e aceita por toda a sociedade. No Brasil colonial e imperial, até as instituições religiosas mantinham negros(as) como escravos(as) em seus mosteiros e conventos. Os(as) escravizados(as) eram tratados como se fossem animais e submetidos a todo tipo de tortura. Chibatadas, anavalhamento do corpo com aplicação de sal sobre os ferimentos, estupro, amputação de seios, fraturas de dentes e ossos feitas a marteladas eram algumas da punições aplicadas contra quem ousase tentar a liberdade.
Apenas em 1888, através da chamada Lei Áurea, a escravidão foi extinta formalmente no Brasil. Mas foi só isso, um texto oficial. Nenhuma reparação pelos séculos de atrocidades, nenhuma indenização por todos os anos trabalhados sem salário e suas consequências. Pelo contrário, a imigração de etnias brancas, como italianos, alemães e poloneses, foram intensificadas. Enquanto imigrantes tinham a vinda custeada pelo governo, eram remunerados e trabalhavam em terras cedidas, os(as) ex-escravizados(as) e seus descendentes, abandonados(as) e excluídos(as), enfrentavam dificuldades e barreiras para se inserir na sociedade.